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quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Vírus zika é encontrado em pacientes com síndrome de Guillain-Barré

Pesquisadores da Fiocruz de Pernambuco confirmaram nesta quinta-feira (26) a presença do vírus zika em pacientes diagnosticados com síndrome de Guillain-Barré, doença neurológica rara e paralisante cujo aumento recente de casos também tem intrigado especialistas.

Esses resultados acende um alerta sobre o alto risco de complicações graves associadas à infecção pelo zika vírus. O vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, era considerando de menor perigo e de efeitos mais brandos. Até o mosquito passar por uma mutação ficando, assim, mais forte, resistente e difícil de ser combatido apenas com inseticidas.

Além da síndrome de Guillain-Barré, hoje, o país enfrenta um surto de casos de recém-nascidos com microcefalia. Em Pernambuco, foram colhidas amostras de sangue e de líquido da medula de oito pacientes atendidos no Hospital da Restauração, em Recife, hospital referência no tratamento de doenças neurológicas.

Todos os pacientes relataram manchas vermelhas e dores no corpo, sintomas característicos do zika, dias antes de terem o quadro agravando por outras complicações. Desses, seis receberam o diagnostico de Guillain-Barré.

Diante do crescimento incomum, à atual situação chamou a atenção da neurologista Maria Lúcia Brito Ferreira, que estranhou o crescimento de casos da síndrome e encaminhou as amostras à Fiocruz. “No ano passado, tive 14 casos no hospital. Só até julho, já eram 40”, relata.

As secretarias de Saúde estaduais passaram a contabilizar os casos suspeitos, só em Pernambuco, são 127 em investigação. Na Bahia, 64 já foram confirmados, e outros 75 ainda dependem de exames. Também há casos suspeitos na Paraíba e no Maranhão, porém sem números oficiais.

O Ministério da Saúde diz que as investigações sobre a possível relação entre o zika vírus e complicações da Guillain-Barré continuam. 

Leia mais:
Teste reforça ligação entre zika e microcefalia .

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